Ministério da Saúde lança nova campanha de amamentação
Ministério da Saúde lança nova campanha de amamentação
Com participação da atriz Nívea Stelmann, campanha busca incentivar as mães a amamentarem seus bebês até dois anos ou mais. Confira!
Nesta quinta-feira, 7, dia em que terminam as comemorações da 22ª Semana Mundial de Aleitamento Materno — que ocorre em mais de 170 países, idealizada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA, sigla em inglês) —, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou a Campanha Nacional de Aleitamento Materno 2014, com o objetivo de incentivar as mães a amamentar os filhos até os dois anos ou mais, além de reforçar o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida do bebê.
Com o tema Amamentação. Um ganho para a vida toda, a campanha tem como madrinha a atriz Nívea Stelmann, mãe da pequena Bruna, de quatro meses, que mama exclusivamente no peito, e do Miguel, de nove anos, que mamou por quase dois anos — tempo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. "Fiquei muito emocionada quando fui convidada porque acredito realmente na importância da amamentação. Vejo a diferença na vida da Bruna e do Miguel, que irá completar 10 anos e, em todo esse tempo, teve pouquíssimos problemas de saúde", declarou.
Foto: Divulgação
Durante o evento, realizado em Brasília (DF), Arthur Chioro ressaltou os benefícios da amamentação para o bebê. "A diminuição da mortalidade infantil e, acima de tudo, de termos crianças, adolescentes e mesmo adultos mais saudáveis dependem muito da proteção que o aleitamento materno traz, com maior fortalecimento para enfrentar infecções". Estudos mostram que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos e, segundo a OMS, chega a ser mais efetivo que a própria vacinação ou o saneamento básico.
Apesar de todas as vantagens do aleitamento, tanto para o bebê quanto para a mãe, um grande empecilho para que as mulheres mantenham a amamentação exclusiva até os seis meses é o retorno ao trabalho, com o término da licença-maternidade — que hoje é de quatro meses e só pode ser estendido por mais 60 dias se a empresa participar do Programa Empresa Cidadã. De acordo com Arthur Chioro, dialogar com os empregadores, tanto do setor público como do setor privado, para a criação de salas de apoio que possibilitem o ato de amamentar nos ambientes corporativos é, também, um dos objetivos da nova campanha.
O ministro da Saúde falou ainda sobre a importância dos bancos de leite para ajudar aquelas mães que não têm a oportunidade de dar de mamar. Segundo ele, o momento em que o bebê nasce, ainda na maternidade, é decisivo para que as mães recebam as informações adequadas e possam aderir à amamentação. No entanto, quando isso não é possível, as redes de mães doadoras são essenciais para "garantir que o leite humano chegue aos bebês — com segurança e qualidade — e eles possam se beneficiar desse alimento saudável, gratuito e tão importante para proteger a vida deles".
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