Saúde na gravidez: confira que sintomas devem ser considerados sinais de alerta em cada fase

Saúde na gravidez: confira que sintomas devem ser considerados sinais de alerta em cada fase

A cada trimestre da gestação, o organismo se adapta para estar preparado no momento de dar à luz. Preste atenção ao que é normal ou não


A menstruação atrasa, os seios ficam doloridos, cólicas aparecem com frequência e o sono é constante. É só surgirem alguns desses sintomas para as mulheres "adivinharem": a família vai aumentar!

"Dez dias de atraso da menstruação já podem indicar gestação e, na falta de um segundo período menstrual, a probabilidade é muito maior. É comum ainda o inchaço no abdômen inferior e as náuseas, que geralmente começam em torno da 6ª semana de gravidez", explica a ginecologista e obstetra Cristina Carneiro.

Durante os nove meses seguintes, as transformações serão constantes no corpo e no comportamento da grávida. Algumas, como os enjoos e o excesso de sono, vão desaparecer naturalmente. No entanto, há sintomas que não devem ser ignorados, já que podem ser indício de que alguma coisa não está bem com a mãe ou com o bebê. Nesses casos, é fundamental uma orientação médica.


Veja abaixo quais sintomas são recorrentes a cada trimestre e com os que você deve se preocupar. 

1º trimestre


"Nos primeiros três meses, o risco é o abortamento espontâneo", diz a ginecologista e obstetra Isabella Tartari. "Sempre que a paciente tiver sangramento vaginal, deverá ser examinada e fazer uma ultrassonografia para afastar um possível deslocamento do saco gestacional que pode ocasionar um abortamento. Nesse caso, o repouso é muito importante", orienta.

A Dra. Cristina Carneiro alerta também para o risco de gestação ectópica, quando o óvulo fecundado se implanta em algum lugar fora do útero, e para a má-formação do feto devido ao uso de remédios ou infecções. "Nesses casos, há sangramento e dor no baixo ventre. O recomendado é evitar uso de medicações, usar polivitamínicos (incluindo o ácido fólico), se vacinar para rubéola no período pré-gestacional, evitar carnes cruas e alimentos mal lavados e praticar exercícios sem impacto", afirma.

2º trimestre


Nesse período o bebê já está formado, mas ainda é muito imaturo. "É importante ter uma dieta bem equilibrada e praticar exercícios físicos adequados para oxigenar melhor a placenta", recomenda a Dra. Isabella. Esse é considerado o melhor período da gravidez, pois a mãe já sente os movimentos do filho, os enjoos cessaram e a barriga não pesa tanto. "Nessa fase, o principal risco são as infecções. Exames de laboratório são muito importantes, sobretudo de urina. Fique atenta a sintomas como perda de secreção vaginal fétida, febre, contrações etc", aconselha a médica.

3º trimestre


Agora, o bebê já está formado, podendo sobreviver caso nasça prematuramente. No entanto, o ideal é dar à luz após a 38ª semana de gestação. Segundo a Dra. Isabella, "para evitar a prematuridade, a gestante deve estar atenta a presença de contrações dolorosas e frequentes, e a perda de secreção líquida abundante ou sangramento." A médica frisa que, ao menor sinal desses sintomas, deve-se ligar imediatamente para o obstetra ou ir para a maternidade.

Mas não se desespere. A presença de contrações não dolorosas é aceitável a partir de 30 semanas – porém, sem repetições intensas. O normal é acontecerem em torno de 8 a 10 por dia. As contrações de trabalho de parto são rítmicas, pungentes e quase sempre acompanhadas de perda de secreção vaginal mucosa e/ou sanguinolenta. A perda de líquido amniótico, que escorre pela perna, também pode ocorrer.

Nessa fase, a grávida precisa evitar também a pré-eclâmpsia, aumento da pressão arterial acompanhado de inchaço ou edema das pernas e eliminação de proteínas na urina. A principal medida é controlar o ganho de peso, e ficar atenta aos fatores de risco, como primeira gestação, gestação múltipla, obesidade, diabetes gestacional, trombofilia, histórico familiar de pré-eclâmpsia ou eclampsia e concepção por reprodução assistida.


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