Engravidar aos 35 anos: veja lista de exames e cuidados com a saúde

Engravidar aos 35 anos: veja lista de exames e cuidados com a saúde

Mulheres com 35 anos têm mais chances de ter filhos com Síndrome de Down e malformações. Saiba quais exames devem ser feitos antes de engravidar para identificar doenças genéticas.



Exames genéticos ajudam a identificar se bebê terá má formação / Foto: Getty Images
Por Ana Carolina Simões
Arte: Carolina Gavião

O adiamento da gravidez é uma escolha comum entre as mulheres de hoje. A busca por estabilidade profissional ou de um relacionamento estável são algumas das questões que levam as mulheres a ter filhos por volta dos 35 anos. De acordo com especialistas, essa decisão tardia merece um alerta.

VEJA ABAIXO LISTA DE EXAMES

"A partir dessa idade a mulher leva uma vida mais estressante e sedentária, seu corpo tem um acúmulo maior de gordura e os óvulos começam a envelhecer. A combinação desses fatores resulta numa dificuldade de engravidar e aumenta as chances de abortamento e de o bebê desenvolver má formação ou alteração genética, como Síndrome de Down, além de complicações cardíacas e cerebrais", explica Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra. 

Confira cinco atitudes que a mulher deve ter antes de engravidar

Durante a gestação, a mulher com 35 anos ainda corre risco de desenvolver diabetes gestacional ou hipertensão, que pode levar a uma pré-eclâmpsia. "Quem está acima do peso deve fazer dieta e atividades físicas antes de engravidar. A variação de peso durante a gravidez é que traz risco para a saúde da mulher, que pode desenvolver diabetes e pressão alta. A idade também é um fator que favorece a pré-eclâmpsia. Quanto mais velha ela estiver, mais lento é seu mecanismo de controle de pressão arterial", diz a ginecologista e obstetra Rachel Frota. 

Os especialistas contam, porém, que todos esses fatores de risco podem ser contornados se a mulher se preparar previamente e fizer um pré-natal com acompanhamento médico. A ginecologista Rachel Frota lista, abaixo, os exames e os cuidados com a saúde que a futura mamãe deve fazer antes de engravidar.


Após os resultados dos exames (acima) realizados, o casal que apresentar algum risco de ter um bebê com síndrome ou malformação ainda pode realizar dois outros procedimentos, o aconselhamento genético e a fertilização in vitro. De acordo com a ginecologista Rachel Frota, esses procedimentos são caros e devem ser feitos com indicação médica.

Aconselhamento genético
Feito por um geneticista, é indicado para casais que têm histórico familiar de alterações genéticas, perda repetitiva de gravidez, abortamento tardio (quando o bebê tem 20 semanas ou mais), história de perda auditiva ou cegueira na família, entre outros. "O geneticista faz um estudo de todas essas informações e diz quais são os percentuais do bebê desenvolver alguma doença ou malformação", conta Rachel Frota.

Fertilização in vitro
Se o risco identificado no exame de aconselhamento genético for grande, os pais ainda têm opção de fazer uma fertilização in vitro para analisar a saúde cromossômica do embrião. "Um médico especializado em reprodução humana faz o Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGD) ou a Hibridização Genômica Comparativa (CGH), no qual analisa a saúde do embrião para identificar se tem alguma alteração cromossômica causadora de síndromes, como a de Down e a de Edward", explica a ginecologista.

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