Cinco fatores para escolher o seu obstetra

Cinco fatores para escolher o seu obstetra

por Alessandra Garattoni em 24 de março de 2015
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Muitas mulheres já têm seus obstetras antes mesmo de pensar em engravidar, quando seus próprios ginecologistas de rotina fazem o parto e estão em sua cidade atual. Outras não têm a opção de escolha, por N razões. Mas o post é para quem, como eu, precisou eleger um novo médico exatamente na fase da gravidez. No meu caso, eu era acompanhada por um mesmo profissional do Rio há mais de dez anos {e amava!}, mas é quase impossível manter essa estrutura quando ela deixa de ser anual e passa a ser mensal, quinzenal, semanal… Fiz uma enquete com várias amigas de São Paulo e acabei fazendo a escolha quase na sorte {e uma baita sorte, porque hoje AMO minha obstetra paulistana} – meu eleito inicial era um, mas como consegui data mais próxima na agenda da segunda da lista, ela acabou passando à frente na preferência.
Já escrevi sobre a escolha da maternidade, sobre a decisão do pediatra e tudo sobre meu parto. Hoje, citarei cinco fatores que eu considero importantes para eleger o seu obstetra.
escolher o seu obstetra
HISTÓRICO DE PARTOS
Em relação a tipo de parto, eu não opino em cima da decisão de ninguém. Mas é sabido que cada mulher tem sua decisão e é também sabido que há, no Brasil, alguns médicos mais adeptos do parto normal do que outros. Pesquisar a porcentagem de cesáreas-normais-naturais no histórico do profissional é uma boa maneira de entender a tendência e facilitar sua decisão.
LOCALIZAÇÃO
Em uma cidade como São Paulo – onde o trânsito faz parte da nossa rotina –, acho válido pesar as distâncias. Eu estava bem inclinada a optar pela obstetra de uma das minhas melhores amigas paulistanas, mas mudei os planos ao perceber que eu teria que atravessar a cidade no trajeto casa-consultório. Acho que sempre tranquiliza saber que poderemos chegar ao médico rapidamente em qualquer ocasional necessidade.
TEMPERAMENTO
Já tinha falado sobre a diferença entre médicos cariocas e paulistas quando escrevi sobre a escolha do pediatra. Nunca imaginei, mas a aparente frieza dos profissionais paulistanos foi um santo remédio para minhas tendências hipocondríacas. Minha obstetra é segura, objetiva, direta e não dá espaço para mimimis desnecessários – ela trata o sério como sério e sabe diferenciar o que não é {ler o último tópico, sobre segurança}. Para mim, isso é uma enorme vantagem!
(UPDATE: citei o exemplo da ‘frieza’ para definir o meu ideal! Cada paciente precisa escolher um profissional com temperamento que combine com o seu próprio, claro!)
DISPONIBILIDADE
Da atenção dispensada durante à consulta à rapidez em responder suas dúvidas no dia a dia, passando pelas formas de comunicação disponíveis (telefone, mensagem, e-mail…), tudo deve ser levado em conta para definir a disponibilidade do médico. A minha respondia e-mails em no máximo 12 horas {e, em seu consultório, havia a possibilidade de atendimento de emergência se necessário}. Telefonefóbica que sou, encontrei minha alma gêmea! Quem é mais das antigas certamente deverá preferir os adeptos das comunicações mais antigas.
SEGURANÇA
A paciente precisa sentir 100% de segurança em seu obstetra. Nem 98 nem 99, 100, nada menos que 100%! Conhecimento, postura, capacidade, histórico, temperamento, estrutura, tudo isso nos ajuda a definir o grau de confiança que temos no médico. Isso sempre me ajudou a NUNCA consultar o dr. Google ou visitar fóruns de maternidade {não tenho equilíbrio emocional pra essas consultas!}. A resposta e o acompanhamento da minha médica me atendiam e me garantiam toda a segurança que eu precisava, a palavra dela sempre foi definitiva pra mim. Isso vale ouro na gravidez. 

{imagem via Pinterest}

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http://www.contec.med.br/Doppler-Monitor-UltrasSom-Fetal-Contec-Med-Baby-Sound-B.html

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