A OMS e a Prevenção e eliminação da Violência Obstétrica

 
Olá, vocês!
Esta é uma semana de festa para o movimento da humanização do nascimento no Brasil! e quer saber por que?? Porque na última terça feira, dia 23 de setembro de 2014, a Organização Mundial de Saúde publicou, em português, uma declaração oficial pela Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus tratos durante o parto em instituições de saúde.
É definitivamente um marco que o tema da violência obstétrica tenha chegado finalmente aos ouvidos da OMS e que esta tenha se prontificado a difundir uma declaração bem específica sobre o tema.
A íntegra da mesma você pode ler aqui.
Sabe o que é ainda mais especial nisso tudo? É que essa conquista não se fez sozinha, ela se construiu dia a dia, passo a passo, partindo das mãos e das vozes de milhares de mulheres que se uniram em prol de levantar esta bandeira. E a ação continua. Agora nosso objetivo é fazer com que esta declaração se espalhe por aí, seja lida e compartilhada pelo maior número de pessoas, para que possa servir de embasamento e escudo na construção de uma nova realidade.
Não é só papo, é um levantamento sério sobre o impacto desta divulgação.
Vou copiar aqui pra vocês um passo a passo explicadinho para quem quer saber como pode participar deste momento. Ele foi escrito pela Ligia Moreira Sena, do blog Cientista que virou mãe, e suas parceiras. Ligia é também colaboradora aqui do nosso modesto blog também. Leiam, participem, colaborem!

ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO
 
Esta ação está organizada em três etapas:
1. De 24/09 a 03/10: Postagem em blog, twitter, Facebook etc. divulgando o documento da OMS de  Prevenção e Eliminação da Violência Obstétrica
2. De 24/09 a 04/10: Monitoramento das postagens e organização dos resultados em um documento sobre a ação no Brasil
3. Em 31/10: Divulgação do material produzido coletivamente pela ação, em pdf.
COMO PARTICIPAR?
- publique em seu perfil pessoal nas mídias sociais o link de acesso para o documento (http://goo.gl/uIqLtn), com um título chamativo para a questão
- no Twitter e no Facebook, você pode divulgar os link, publicar fotos + o link, publicar trechos do documento + o link, ou qualquer outra forma que quiser + o link
- se você for publicar em blogs, sugerimos que o link seja postado junto com um texto sobre violência obstétrica (livre, original ou repostagem)
- marque a Hashtag #VOBR2014 em sua postagem. E não se esqueça disso, pois vamos monitorar os resultados por meio dela! É fundamental!
 
- depois de publicar, copie o link de sua publicação e o insira NESTE FORMULÁRIO, cujo link encontra-se abaixo.
Na organização dos resultados, vamos agrupar os textos nas seguintes categorias:
·         Relatos de violência obstétrica;
·         Análises e reflexões;
·         Produções artísticas em formato eletrônico;
·         e outros.
As publicações em blogs e repercussões sobre o tema serão monitorados por, no mínimo, 10 dias. Ao final do período, os materiais serão organizados em um arquivo único (em pdf), que será disponibilizado para ampla circulação na internet. Vamos publicar também uma lista com os nomes de todas as pessoas, instituições e organizações que se envolveram na ação e que tiverem interesse em assinar o documento final. Basta escrever seu nome como deseja publicar no formulário específico.
ONDE VAMOS CHEGAR COM ISSO?
Pelo menos nos últimos dois anos, temos acompanhado uma importante mobilização de mulheres nas mídias sociais. O tema da violência obstétrica alcançou um importante novo público em torno de projetos e ações tais como: Marcha do Parto em Casa, Marcha pelo Parto Humanizado, Teste da Violência Obstétrica, Documentário Violência Obstétrica – A Voz das Brasileiras, Projeto Fotográfico 1:4 de Carla Raiter, entre outros. Além da atuação de organizações da sociedade civil como a Artemis e a Rede Parto do Princípio, entre outras, e a articulação de ilustres pesquisadores, de diversas universidades tais como: UFSC, USP, ENSP/FIOCRUZ, e a Fundação Perseu Abramo. Todos esses temas foram amplamente repercutidos nas mídias sociais, provocando um grande impacto nos veículos de comunicação. Vamos chamar o debate sobre o tema mais uma vez. E vamos levando uma nova mensagem da OMS, que quer saber o que as mulheres têm a contar.

Ressaltamos que esta é uma ação ativista e embora as organizadoras também sejam pesquisadoras da área da saúde da mulher e da violência obstétrica, os dados resultantes desta ação não são parte de suas teses de doutorado. Essa é, portanto, uma ação militante e ativista, como também o foram o Teste da Violência Obstétrica e a produção do documentário “Violência Obstétrica – A Voz das Brasileiras“. Tudo o que for gerado com essa grande repercussão será enviado à OMS em caráter de ação do movimento de mulheres, uma vez que o orientador de uma de nós representa a ponte entre esta ação e a declaração da própria OMS.

Por fim, lembramos de todos os links importantes: 
Link para o pdf da Declaração da OMS (item mais importante a ser divulgado) - http://goo.gl/uIqLtn
Link para o formulário de registro de nomes dos apoiadores (pessoas físicas e jurídicas) e os links de seus posts -http://goo.gl/NZ27pE
Não deixe de participar, contamos com a força da sua divulgação!
Desde já e novamente, o nosso reconhecimento por sua dedicação ao enfrentamento da Violência Obstétrica.
Muito obrigada por fortalecer essa causa, que é de tod@s nós!
Organização:
Ligia Moreiras Sena – Doutoranda em Saúde Coletiva/UFSC
Heloisa de Oliveira Salgado – Doutoranda em Saúde Coletiva/USP
Ana Carolina Franzon – Doutoranda em Saúde na Comunidade/USP
É isso! Juntxs pelo fim da violência obstétrica, pelo respeito à autonomia feminina e pela humanização do nascimento!
Um abraço e até breve,
Roberta Calábria, doula.

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http://www.contec.med.br/Doppler-Monitor-UltrasSom-Fetal-Contec-Med-Baby-Sound-B.html

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