Trombose na gravidez: quais são os riscos?


Trombose na gravidez: quais são os riscos?


Grosso modo, a trombose surge quando um coágulo se forma dentro de uma veia ou artéria, o que dificulta a circulação. Na gestação, em casos extremos, pode levar ao comprometimento da placenta, com altos riscos para o bebê, ou à embolia pulmonar, um quadro respiratório grave, quando o coágulo se desprende e acaba parando em uma artéria, impedindo o fluxo de sangue para o pulmão.
Apesar de não ser comum, a incidência aumenta na gravidez, principalmente em mulheres que têm predisposição genética, estão acima do peso ou já tiveram o problema anteriormente. Um estudo publicado no renomado periódico americano The Lancet  constatou a incidência de trombose venosa profunda em até duas mulheres a cada mil gestações. 

A trombose normalmente está associada a uma deficiência na cadeia de elementos que regulam a coagulação, o que pode ser genético, por isso, é importante ficar atenta se houver casos na família. “A melhor maneira de preveni-la é levar uma vida saudável, com exercícios físicos e dieta balanceada”, aconselha o médico Pedro Pablo Komlós, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Ele também ressalta que varizes são um fator de risco e devem ser tratadas. Passar longos períodos de tempo sentada, como em viagens ou durante a jornada de trabalho, facilita o aparecimento de coágulos nas pernas, por isso, é importante mantê-las em movimento. Um bom exercício é apoiar a ponta dos pés no chão e realizar movimentos de pedalada, como se estivesse em uma bicicleta, para estimular a circulação.

De olho nos sintomas
Dor, inchaço e sensação de calor nas pernas fazem muitas grávidas confundirem a retenção de líquido nos membros inferiores, que ocorre naturalmente no período da gestação, com trombose venosa. De fato, as manifestações são parecidas e a única maneira de tirar a dúvida é consultar um especialista.O diagnóstico precoce costuma evitar as consequências mais sérias da doença.
O tratamento da doença consiste em medicação, exercícios e uso de meias elásticas, que estimulam a circulação nos membros inferiores. O especialista responsável irá decidir qual o tratamento mais adequado após o diagnóstico.
E mesmo depois de dar à luz, é preciso continuar atenta à ameaça: “A trombose é um pouco mais comum no puerpério do que na gestação, porque se trata de um período em que ocorrem diversas alterações hormonais drásticas”, avisa Komlós.
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http://www.contec.med.br/Doppler-Monitor-UltrasSom-Fetal-Contec-Med-Baby-Sound-B.html

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