Relato da Luiza – Nascimento Catarina – Parto Natural 19/04/2015
Relato da Luiza – Nascimento Catarina – Parto Natural 19/04/2015
26 de abril de 2015
Desde
quando eu e meu marido decidimos engravidar, começamos a estudar
bastante sobre o assunto. Um casal de amigos havia relatado a nós, a
experiência de ter tido um parto natural, no hospital ilha com uma
doula, que os auxiliou muito. Claro, essa doula era a Cris. Enfim,
fiquei apaixonada pela idéia de fazer meu parto na água.
Nunca havia pensado nessa possibilidade. Eu sou de São Paulo, e optei por ter minha bebê aqui, então procurei um hospital que oferecesse o que condizia com minhas preferências. Decidimos que queríamos ter no Ilha, e depois fiquei sabendo que o ilha tem uma sala de parto só, equipada com banheira, chuveiro, bola e etc. Comecei a rezar desde cedo para minhas vontades serem atendidas e que eu conseguisse a sala de parto. Acredito muito que o que jogamos ao Universo, ele escuta. E mais tarde, sim, eu consegui a sala que eu tanto queria.
Sexta-feira, dia 17 de abril á tarde, eu estava com 39 semanas e 1 dia. Comecei a sentir umas cólicas leves.
Sabia que algo estava se desencadeando. Deixei fluir. À tarde, ás 16:00 e pouco uma gosma meio marrom saiu no meu xixi. Como já havia lido, sabia que era parte do meu tampão e logo conclui que meu trabalho de parto estava se iniciando aos poucos… Sexta de madrugada, acordei com dores consideravelmente fortes, cólicas, e minha lombar doia mto. Falei com a Cris. Expliquei..sabia que teria que esperar as contrações chegarem a 3 em 3 min para eu ir ao hospital e minhas contrações estavam irregulares: de 10 em 10 min, 7, 9, 3, 5 em 5 minutos.
Fiquei na bola e no chuveiro a noite toda por conta da dor. Sabado foi intenso. Passei o dia inteiro dentro do meu quarto, no escuro, para ver se a Ocitocina se pronunciava mais… Parecia um bicho mesmo, era como eu havia lido nos livros. Queria ficar sozinha, e sentir todo aquele processo.E realmente, as contracões aumentavam bastante durante a tarde e eu continuava indo da bola, pra cama, me contorcendo de dor. Na madrugada de sábado pra domingo, comecei a tomar meu floral, mulher selvagem, pois sabia que estava chegando a hora. Às 4 da manhã, minhas contrações já estavam insuportáveis. Falei pra Cris q eu estava indo ao hospital. Me examinaram e eu estava com 3 cm de dilataçao, o que me desanimou bastante. O plantonista resolveu que eu poderia me internar e aguardar o progresso da dilatação por lá mesmo.
Ás 7 da manhã, minha bolsa estourou e me examinaram de novo e eu estava com 5cm, pedi pra Cris vir. Me levaram para sala de parto, e a Cris chegou. Chegando na sala de parto, com as contrações bem fortes, me concentrava. Parir é um ato de concentração junto com o seu corpo e seu bebê. É fisiológico, emocional, psicológico…é tudo. Comecei a chegar no estágio dos gritos e inconsciência. Era a partolândia abrindo as portas para eu entrar… Você fica inconsciente mesmo estando ciente. Ouve as palavras mesmo não ouvindo. Sente sem sentido. Fala sem falar. É muito louco. Só passando para saber… Ás 11eu estava entrando no expulsivo…sentia vontade de fazer força.. Eu estava um pouco fraca. Não havia comido nada desde as 20:00 da noitr anterior e fazia mta força. Comi chocolates para me dar energia. E delirava. Não via a hora de ver minha bebê nos meus braços e comecei a chamar por ela.
Ao 12:00 e pouco o Dr. Claudio foi me examinar e eu já estava com 9 de dilatação. Estava chegando perto do fim eu sentia. Mas teria que ser forte e fazer muita força para ajudar minha bebê e meu corpo. Éramos uma equipe. Meu marido e a Cris me incentivavam que eu conseguiria quando eu pensava que não conseguiria mais. Ainda me emociono de lembrar de tudo e que conseguimos juntos! Sei que depois de uma saga, que se iniciou sexta-feira, 2 noites sem dormir, muita concentração, muita mesmo, ás 14:45 a Catarina nasceu, sem analgesia, sem ocitocina. Tivemos que contar com a ajuda do vácuo extrator, pois eu já estava muito fraca e a Catarina começou a se cansar também.
Foi lindo, foi intenso, foi do jeito que eu e ela precisávamos passar. Foi do jeito que Deus quis. Deus só dá pra gente o que podemos suportar mesmo. Saí daquela sala mais forte, sai mãe, sai mais viva do que nunca. Pronta pra cuidar da minha menina!
Nunca havia pensado nessa possibilidade. Eu sou de São Paulo, e optei por ter minha bebê aqui, então procurei um hospital que oferecesse o que condizia com minhas preferências. Decidimos que queríamos ter no Ilha, e depois fiquei sabendo que o ilha tem uma sala de parto só, equipada com banheira, chuveiro, bola e etc. Comecei a rezar desde cedo para minhas vontades serem atendidas e que eu conseguisse a sala de parto. Acredito muito que o que jogamos ao Universo, ele escuta. E mais tarde, sim, eu consegui a sala que eu tanto queria.
Sexta-feira, dia 17 de abril á tarde, eu estava com 39 semanas e 1 dia. Comecei a sentir umas cólicas leves.
Sabia que algo estava se desencadeando. Deixei fluir. À tarde, ás 16:00 e pouco uma gosma meio marrom saiu no meu xixi. Como já havia lido, sabia que era parte do meu tampão e logo conclui que meu trabalho de parto estava se iniciando aos poucos… Sexta de madrugada, acordei com dores consideravelmente fortes, cólicas, e minha lombar doia mto. Falei com a Cris. Expliquei..sabia que teria que esperar as contrações chegarem a 3 em 3 min para eu ir ao hospital e minhas contrações estavam irregulares: de 10 em 10 min, 7, 9, 3, 5 em 5 minutos.
Fiquei na bola e no chuveiro a noite toda por conta da dor. Sabado foi intenso. Passei o dia inteiro dentro do meu quarto, no escuro, para ver se a Ocitocina se pronunciava mais… Parecia um bicho mesmo, era como eu havia lido nos livros. Queria ficar sozinha, e sentir todo aquele processo.E realmente, as contracões aumentavam bastante durante a tarde e eu continuava indo da bola, pra cama, me contorcendo de dor. Na madrugada de sábado pra domingo, comecei a tomar meu floral, mulher selvagem, pois sabia que estava chegando a hora. Às 4 da manhã, minhas contrações já estavam insuportáveis. Falei pra Cris q eu estava indo ao hospital. Me examinaram e eu estava com 3 cm de dilataçao, o que me desanimou bastante. O plantonista resolveu que eu poderia me internar e aguardar o progresso da dilatação por lá mesmo.
Ás 7 da manhã, minha bolsa estourou e me examinaram de novo e eu estava com 5cm, pedi pra Cris vir. Me levaram para sala de parto, e a Cris chegou. Chegando na sala de parto, com as contrações bem fortes, me concentrava. Parir é um ato de concentração junto com o seu corpo e seu bebê. É fisiológico, emocional, psicológico…é tudo. Comecei a chegar no estágio dos gritos e inconsciência. Era a partolândia abrindo as portas para eu entrar… Você fica inconsciente mesmo estando ciente. Ouve as palavras mesmo não ouvindo. Sente sem sentido. Fala sem falar. É muito louco. Só passando para saber… Ás 11eu estava entrando no expulsivo…sentia vontade de fazer força.. Eu estava um pouco fraca. Não havia comido nada desde as 20:00 da noitr anterior e fazia mta força. Comi chocolates para me dar energia. E delirava. Não via a hora de ver minha bebê nos meus braços e comecei a chamar por ela.
Ao 12:00 e pouco o Dr. Claudio foi me examinar e eu já estava com 9 de dilatação. Estava chegando perto do fim eu sentia. Mas teria que ser forte e fazer muita força para ajudar minha bebê e meu corpo. Éramos uma equipe. Meu marido e a Cris me incentivavam que eu conseguiria quando eu pensava que não conseguiria mais. Ainda me emociono de lembrar de tudo e que conseguimos juntos! Sei que depois de uma saga, que se iniciou sexta-feira, 2 noites sem dormir, muita concentração, muita mesmo, ás 14:45 a Catarina nasceu, sem analgesia, sem ocitocina. Tivemos que contar com a ajuda do vácuo extrator, pois eu já estava muito fraca e a Catarina começou a se cansar também.
Foi lindo, foi intenso, foi do jeito que eu e ela precisávamos passar. Foi do jeito que Deus quis. Deus só dá pra gente o que podemos suportar mesmo. Saí daquela sala mais forte, sai mãe, sai mais viva do que nunca. Pronta pra cuidar da minha menina!
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