Hipertensão arterial na gravidez

Hipertensão arterial na gravidez

Artigo por Colunista Portal - Educação - sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


Diminuir ao máximo a ansiedade da paciente
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Os estados hipertensivos da gestação ocupam atualmente no Brasil o primeiro lugar entre as causas de mortalidade materna, principalmente quando se instala na sua forma grave, como é o caso da pré-eclâmpsia e eclâmpsia (MONTENEGRO, 2002). A hipertensão na gravidez é diagnosticada quando os níveis pressóricos são iguais ou superiores a 140/90 mmHg.

A gravidez pode ser complicada por quatro formas distintas de hipertensão, são elas:

Pré-Eclâmpsia/Eclâmpsia (doença hipertensiva específica da gravidez): ocorre principalmente em gestantes após a 20º semana de gestação, e mais frequentemente próximo ao termo. Há o desenvolvimento gradual da hipertensão, proteinúria, edema generalizado e, às vezes, alterações na coagulação e função hepática. A presença de convulsão define a forma grave da pré-eclâmpsia chamada de eclâmpsia. O nível de proteinúria é considerado anormal quando superior a 300 mg/24 horas ou pelo menos 2 + em análise qualitativa. A proteinúria pode ser uma manifestação tardia da pré-eclâmpsia. O edema isolado não é critério útil para diagnóstico de pré-eclâmpsia.

Hipertensão crônica de qualquer etiologia: refere-se à presença de hipertensão antes da gravidez ou da 20º semana de gestação. Hipertensão diagnosticada em qualquer fase da gravidez, mas que persiste além de seis semanas, após o parto, é também considerada hipertensão crônica.

Pré-Eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica ou nefropatia: pode ocorrer em mulheres com hipertensão preexistente e, em tais casos, o prognóstico para mãe e o feto é pior do que qualquer uma das condições isoladas. O diagnóstico é feito quando há o aumento da pressão arterial (30 mmHg sistólica ou 15 mmHg diastólica) acompanhado de proteinuria ou edema, após a 20ª semana de gestação.

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Hipertensão Gestacional: define situações em que ocorre elevação da pressão arterial durante a gravidez, ou nas primeiras 24 horas após o parto, sem outros sinais de pré-eclâmpsia ou hipertensão preexistentes. Esta condição parece ser preditiva do desenvolvimento posterior de hipertensão essencial e tende a ocorrer em gestações subsequentes.

A evolução da pré-eclâmpsia é imprevisível, mesmo quando a pressão arterial está apenas discretamente elevada. Assim, uma falha em reconhecê-la pode ter sérias consequências. A pré-eclâmpsia pode progredir para eclâmpsia (convulsão-coma) ou para uma forma intermediária chamada iminência de eclâmpsia, que é caracterizada por cefaleia intensa, distúrbio visual, hiper-reflexia, dor epigástrica e hemoconcentração. A pré-eclâmpsia independente da gravidade aparente e sempre representa um risco potencial para a mãe e para o feto.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/34864/hipertensao-arterial-na-gravidez#ixzz3QshcVv00



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