A IMPORTÂNCIA DO PRÉ NATAL ODONTOLÓGICO.

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ NATAL ODONTOLÓGICO.


Foto: Google Image
Ao descobrir a gravidez, a futura mamãe corre para o consultório do ginecologista a fim de começar o seu pré-natal e tirar todas as dúvidas para ter uma gestação saudável e para que o bebê chegue cheio de saúde. E para isso acontecer, é de fundamental importância que a gestante também faça uma visita ao odontopediatra.
O pré-natal odontológico tem por finalidade orientar a gestante sobre a dieta, técnica de escovação, uso do fio dental e outros métodos preventivos, já que o principal problema de saúde bucal nessa fase, e que pode afetar o bebê, é a doença periodontal (gengival). Já está comprovado que periodontites podem desencadear partos prematuros e o nascimento de bebês de baixo peso, e ainda desenvolver quadros de pré-eclâmpsia que é a elevação da pressão arterial da mãe. O ideal seria uma visita a cada trimestre, nos casos em que a paciente esteja controlada, não apresentando cárie ativa ou inflamação gengival.
Se a gestante precisar de qualquer tratamento e intervenção, ela não precisa esperar o nascimento do bebê para se tratar. Hoje, através de técnicas modernas, anestésicos seguros, radiografias feitas com avental de chumbo e tempo de exposição da radiação adequado não há porque adiar o procedimento. Há um consenso de que o segundo trimestre seja o ideal para a realização de procedimentos, por ser uma fase mais confortável para a mulher, mas nada impede de intervir a qualquer momento, diante de quadros de dor ou infecção. Vale ressaltar que procedimentos preventivos, pelo seu caráter pouco invasivo e de curta duração, também podem e devem ser realizados durante todo o período gestacional.
Os dentes de leite começam a se formar quando o bebê ainda está na barriga da mãe, por volta do quarto mês de gestação e os dentes permanentes, quatro meses após o nascimento. Estima-se que o primeiro dente irrompa na cavidade bucal aos seis meses de idade. Isso pode variar, podendo acontecer mais cedo ou mais tarde. O importante é que ao sinal desse primeiro elemento, o bebê já deva visitar o odontopediatra.
Nesse contato os pais receberão orientações sobre dieta, higiene, aplicação de flúor, época do nascimento dos dentes e seus possíveis sintomas, uso adequado da mamadeira e chupeta, técnica de escovação, uso da pasta contendo flúor e muitas outras dúvidas que são comuns nessa etapa de vida do pequeno paciente. Também há o exame clínico, onde a cavidade bucal do bebê é examinada a fim de diagnosticar alterações, com o objetivo de estabelecer o diagnóstico e o tratamento correto e precoce. Portanto, é necessário conhecer as características morfológicas da cavidade bucal do bebê dentro dos padrões da normalidade.
Essa primeira consulta é de extrema importância porque é o primeiro contato do bebê – e muitas vezes da própria família – com o dentista. Fazer dela um momento agradável é fundamental para que todos se conheçam e construam um relacionamento baseado na confiança.
Alguns pais não dão o devido valor à higiene bucal da criança, uma vez que os dentes de leite são provisórios. Entretanto, uma criança com cárie ou doença gengival, além de sentir dor, de sofrer prejuízos sociais devido à perda da estética, de ter danos mastigatórios, pode ter também problemas de saúde geral, causadas, por exemplo, por um abscesso dental. As práticas preventivas são simples, pouco invasivas, praticamente indolores e, portanto, pouco desagradáveis, o que torna as visitas no odontopediatra sempre muito agradáveis.



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